sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vacina contra o vírus H1N1

Prezados ,

Nesse mesmo blog encontrei informações sobre a gripe chamada de suína, porém muitas pessoas ignorando os riscos da doença ainda estão relutantes quanto a vacinação. Já revoltado com o número de boatos que ouvi a respeito da vacina contra o vírus H1N1 resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto, e segue abaixo um documento do ministério da saúde para esclarecer alguns pontos.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Assunto: Esclarecimentos sobre a vacina contra Influenza H1N1

Em decorrência de boatos sobre a vacina contra Influenza H1N1 que circulam na internet, a Secretaria de Vigilância em Saúde preparou o questionário abaixo para esclarecer as dúvidas sobre a vacina e a estratégia nacional de enfrentamento da pandemia.

Repasse o conteúdo ou o link deste documento sempre que você receber o material falacioso.

O mercúrio presente na vacina causa autismo em crianças?

Não. A concentração de mercúrio é de 25 microgramas por dose de 0,5ml e é usada para evitar crescimento de fungos ou bactérias, no caso de a vacina ser contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco multi-dose. Esse mesmo conservante é utilizado rotineiramente em outras vacinas, como na Tetravalente indicada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e na Tríplice Viral, vacina contra Caxumba, Rubéola e Sarampo.

O timerosal, conservante antiséptico presente na vacina, pode causar autismo em crianças com disfunção mitocondrial e em adultos com disfunção hematoencefálica.

Estudos realizados em todo o mundo demonstram que o timerosal, desde 1930, tem sido amplamente utilizado como conservante em uma série de produtos biológicos, incluindo muitas vacinas.

O uso nas vacinas tem por finalidade evitar o crescimento de bactérias ou fungos (micróbios), quando esta é contaminada acidentalmente, como no caso de punção repetida no frasco multi-dose.

A concentração do timerosal na qualidade de conservante é de 0.01%, contendo, aproximadamente, 25 microgramas de mercúrio por dose de 0,5 ml, condição que tem mostrado ser capaz de impedir o crescimento de micróbios. Vacinas com estes tipos de conservantes já são utilizadas desde 1930. Algumas delas são: DPT, Tetravalente, Febre Amarela, Dupla Viral, Triviral, etc.


Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos convocou um comitê de Revisão de Segurança em Imunização OIMs examinou a hipótese de que as vacinas, contendo timerosal estariam causalmente associadas ao autismo e comprovou que as provas disponíveis rejeitam a existência de nexo de causalidade entre vacinas contendo timerosal e autismo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu o conservante timerosal para o uso nas vacinas, baseando-se em estudos que concluíram não existir evidências de contaminação em crianças ou adultos expostos ao timerosal, e que as vacinas que contém essa substância não aumentam a quantidade de mercúrio no organismo, pois este é expelido rapidamente, não se acumulando em função de repetidas injeções.

Em face ao exposto, a CGPNI/DEVEP/SVS/MS reforça a conduta orientada por diferentes instituições de reconhecida credibilidade, as quais preconizam que, até o surgimento de novas evidências, a quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo ou qualquer outro problema para as pessoas vacinadas, não acarretando, portanto, efeitos danosos.

A vacina contém esqualeno, substância que afeta o sistema imunológico do indivíduo.

Os adjuvantes são substâncias que estimulam a resposta imunitária, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose e conferir proteção de longa duração. São produtos entre os quais se incluem certos sais de alumínio e emulsões (esqualeno e seus derivados) que são utilizados na composição de vacinas. E não causam danos ao ser humano.

A vacina contém células cancerígenas de animais que podem causar câncer em humanos.

Não. Isso é boato irresponsável

Indústrias farmacêuticas receberam imunidade judicial quanto a ações ocasionadas por efeitos da vacina, como morte e invalidez.

Não temos essa informação. Vale registrar que o Ministério da Saúde, Agência Vigilância Sanitária (ANVISA) e os laboratórios produtores detentores do registro são responsáveis por registrar, acompanhar e avaliar os casos de eventos adversos associados à vacinação. O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde possibilita a identificação precoce de problemas relacionados com as vacinas distribuídos ou pós-comercialização, com o objetivo de prevenir e minimizar os danos à saúde dos usuários.


Não há comprovação de que somente uma dose da vacina seja efetiva.

Errado. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma dose única. As crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem tomar duas meias doses da vacina contra a Influenza H1N1, sendo que a segunda meia dose da vacina é aplicada 30 dias depois da primeira meia dose, para estarem protegidas do vírus da Influenza H1N1.

A gripe pandêmica foi uma criação da indústria financeira, uma vez que surgiu em plena crise mundial. Ela foi criada só para favorecer os laboratórios farmacêuticos, que vão ganhar mais dinheiro com a fabricação e venda de remédio e vacinas.

A situação epidemiológica da gripe no mundo e no país é monitorada de forma sistemática e real. O Brasil utiliza de Sistema de Vigilância Sentinela de Influenza desde 2000. Atualmente com 62 unidades de saúde responsáveis pela coleta de amostras e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica (proporção de casos suspeitos de síndrome gripal (SG) em relação ao total de atendimentos - % SG).

Este sistema possibilita também a identificação dos vírus respiratórios que circulam no país, das novas cepas, o que contribuiu incisivamente a identificação da situação epidemiológica da gripe sazonal e pandêmica, assim como a adequação da vacina contra influenza utilizada anualmente e neste momento da operacionalização da vacinação contra a influenza pandêmica H1N1. O monitoramento por este sistema identificou em 2009, que desde o surgimento da pandemia, aproximadamente 70% dos vírus respiratórios que causavam síndrome gripal era o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009. Em alguns países este percentual chegou até 100%. O simples surgimento de casos de gripe em varios países causado por um novo vírus, já caracteriza a pandemia.

Recomenda-se o seguinte endereço www.saude.gov.br eletrônico para acesso aos dados epidemiológicos referente à influenza no país.

A gripe é uma paranóia difundida pela mídia e financiada pelos laboratórios.

Respondido no item anterior

A gripe Influenza H1N1 foi criada em laboratório como o objetivo de gerar um genocídio.

Em 24 de abril de 2009, sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza para um novo subtipo, à época denominado de A(H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA).


No dia 29 de abril de 2009, após a realização da terceira reunião do Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no RSI 2005, a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) da fase 4 para fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5 significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma mesma região da OMS (neste caso as Américas).

Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia passou à fase 6, ou seja, já havia disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo. Esta situação cumpria o critério para definição de pandemia estabelecida no Regulamento Sanitário Internacional.

A origem deste vírus já vinha sendo detectada em casos isolados nos Estados Unidos, sem provocar epidemias até então, portanto não se trata de uma criação em laboratórios.

Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica desde 2009.

Anafilaxia, reação alérgica potencialmente fatal, é uma reação adversa pós-vacinação.

Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer com o uso de várias substâncias ingeridas ou introduzidas por via parenteral (muscular ou endovenosa) no corpo humano, incluindo alimentos, remedios, vacinas, entre outros. Se caracteriza por uma reação alérgica sistémica, severa e rápida a uma determinada substância, se apresentando com diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. Pessoas que são altamente alérgicas a gema de ovo não podem tomar vacinas que são produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como a vacina contra a Febre amarela, gripe comum e influenza H1N1. Os profissionais de saúde são capacitados para identificar essas pessoas altamente alérgicas no momento em que procuram um posto de vacinação.

Há evidências da síndrome de Guillain-Barré em muitas pessoas que tomaram a vacina nos outros países do mundo.

Não existe esta evidência nos países que já realizaram ou estão vacinando contra a influenza pandêmica. A síndrome de Guillain Barré é um quadro neurológico que tem etiologias diversas. Alguns países tem notificado a ocorrência de casos dessa Sindrome à OMS após a vacinação, entretanto, até o momento não foram relatados casos em


que tenha sido estabelecida uma associação de causa e efeito entre o uso da vacina e a sua ocorrência.

Centenas de casos de paralisia dos nervos estão sendo associadas a essa vacina. Até médicos já disseram que não vão tomar.

Ver resposta acima

A vacina contém traços de neomicina.

Sim, a vacina produzida pelo Laboratório Sanofi Pasteur.

A neomicina é um antibiótico indicado para infecção bacteriana provocada por estafilococos ou outros microorganismos susceptíveis a este princípio ativo.

A vacina que venderam para o Brasil é vacina encalhada.

Todas vacinas adquiridas pelo Brasil foram compradas diretamente dos laboratórios produtores e por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas/OMS. Em nenhum momento, o país comprou ou recebeu doação de outro país.

As negociações de aquisição de imunobiológicos contra H1N1 foram realizadas em novembro de 2009, quando não havia ainda aumento da oferta da vacina por baixa utilização especialmente nos países da Europa e Asia.

Há evidências de má formação fetal em gestantes que tomaram a vacina.

A vacina contra o vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é segura e indicada para a gestante em qualquer idade gestacional. Na vacinação realizada no hemisfério norte não houve nenhum registro de má formação fetal relacionada a vacina. Esta indicação foi ratificada pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia - Febrasgo. Até o momento, não há relato de ocorrência de nenhum prejuízo sequer para a mãe e/ou para o feto.


http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_23_03_2010.pdf

Para demais consultas para de buscar fontes desinformadas e criadoras de conspirações, entre no site http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616

sábado, 17 de abril de 2010

IV Olimpíada Brasileira de Foguetes (IV OBFOG)



Aos alunos participantes do OBA, segue as informações para participação da IV OBFOG.

Foguete de garrafa PET (Sem usar água com ar comprimido)

Abaixo, damos uma orientação genérica sobre como construir e lançar um foguete constituído de uma garrafa PET (de 1,5 litros ou mais). Todos os alunos (ou grupos de alunos do ensino médio) deverão construir e MELHORAR o foguete que descrevemos abaixo, tal que o mesmo vá o mais longe possível.

A distância deve ser medida entre o local de lançamento e o local de IMPACTO ao longo da horizontal.

Para que haja possibilidade de comparação dos resultados não podemos aceitar lançamentos com água e ar comprimido mecanicamente.

Regra básica de segurança: NUNCA lance na direção de pessoas, animais, carros, casas, etc.

Introdução: Foguetes são veículos espaciais que podem levar cargas e seres humanos para muito além da atmosfera da Terra e permanecer em órbita ao redor desta.

Teoria: Os foguetes funcionam queimando combustível sólido ou líquido e ejetando o resultado desta queima em altíssima velocidade na direção oposta àquela em que se quer que o foguete vá. Este é o princípio de uma famosa lei da Física chamada “ação e reação”. Nesta atividade vamos usar este princípio!


Partes básicas de um foguete.

Combustível. A maioria dos foguetes atuais funciona com combustíveis propulsores sólidos ou líquidos. O combustível é o produto químico que o foguete queima de dentro para fora, mandando massa para fora do escapamento com uma freqüência e velocidade muito grandes. Isto resulta em um forte empuxo. Na III OBFOG só usaremos água (ou vinagre, ou coca cola) e bicarbonato de sódio. Não será permitido usar ar comprimido.

Bocal. O objetivo do bocal é aumentar a aceleração dos gases à medida que deixam o foguete, e assim melhorar o empuxo. Ele faz isso diminuindo a abertura pela qual os gases podem escapar. Neste trabalho, os bocais são o gargalo da garrafa pet.

Centro de massa. Toda matéria, sem importar seu tamanho, massa ou forma, tem um ponto interno chamado centro de massa (CM) ou centro de gravidade. O CM de uma vassoura, por exemplo, é o ponto no qual devemos apóia-la para que não gire para nenhum lado.

Centro de pressão. O centro de pressão (CP) existe somente quando o ar está passando pelo foguete em movimento. O ar em movimento bate com maior força na cauda do que na ponta, e, portanto, a cauda sofre um “arrasto” ou resistência maior. Esta também é a razão para a cauda ter maior área do que a “ponta” do foguete. O centro de pressão está entre o centro de massa e a cauda do foguete. É importante que o centro de pressão de um foguete esteja mais próximo da cauda e o centro de massa mais perto do bico. Se estiverem no mesmo lugar ou muito próximos um do outro, o foguete apresenta vôo instável.

Aletas. As aletas de um foguete servem para estabilizar o vôo, ou seja, direcionando a trajetória do foguete. As aletas podem ser fabricadas em material leve e podem ser finas, acrescentando pouco peso ao foguete. A área de superfície grande das aletas mantém o centro de pressão atrás do centro de massa resultando em um vôo estável.


A construção do foguete de garrafa PET.

O bico do foguete. Corte uma garrafa de refrigerante a 15 cm do gargalo. Coloque aproximadamente 250g de areia num saco plástico e passe-o pelo interior do bico da garrafa até fixar o saco na parte superior do bico através do fechamento da tampa sobre o excesso de plástico do saco, conforme mostra a abaixo.

Figura 1. Peças e montagem do bico do foguete.

Aletas. Antes de iniciar o corte da aleta, faça um retângulo com 1cm de base e altura igual à da aleta que servirá para fixar a aleta no foguete, como mostra a primeira figura abaixo. A partir da extremidade direita da base do retângulo, faça a aleta triangular com 7cm de base e 10cm de altura. Faça um corte a 5cm da altura da aleta na parte retangular, como mostra a figura central a seguir. Dobre 1cm para o lado esquerdo e 1cm para o lado direito, conforme figura da direita abaixo.

Figura 2. Aleta com a parte retangular.

Figura 3. Indicação do local de corte na aleta.

Figura 4. Aleta pronta para ser fixada ao foguete.

O foguete. Encaixe o bico do foguete e fixe-o no fundo de outra garrafa de refrigerante de modo que obtenha dois bicos, um com o saco de areia e outro sem o saco de areia que será o bocal. Fixe também três aletas dispostas a 120º na parte inferior do corpo do foguete, ou seja, no final da parte cilíndrica da garrafa de refrigerante, conforme a seguir

Figura 5. Foguete com bico, aletas e “bocal”.


Para o tubo de lançamento. Corte um pedaço de cano de
aproximadamente 21cm de comprimento e ½” de diâmetro, roscável ou marrom soldável. Em uma de suas extremidades faça rosca de aproximadamente 1cm e coloque um “plug” (utilize fita veda rosca para vedação) ou “cap” se for tubo marrom soldável, ou seja, vede completamente uma das extremidades do cano. A 5cm do final da rosca faça um sulco de aproximadamente 2mm de profundidade, com uma lixa de ferro, na parede externa do tubo, onde encaixará um anel de vedação do tipo o-ring, como mostra na figura abaixo. Enfie a boca deste cano na boca da garrafa a qual já deverá estar com a água (ou o vinagre) e a “trouxinha de bicarbonato de sódio – este poderá até estar dentro do próprio cano”. Devido à presença do anel de borracha o cano passa sob forte pressão pela boca da garrafa e veda completamente a passagem do vinagre (ou água). A figura ao lado mostra o foguete já montado, ou seja, o bico com o saquinho de areia (próximo à mão da pessoa) e o “bocal” já com o cano dentro.


Figura 6. À esquerda, o anel de vedação do tipo o-ring e um tubo de comprimentos de lançamento sem o anel. A direita, dois tubos de lançamento diferentes com o anel de vedação.




O combustível do foguete.

Lembre-se: você NÃO pode usar combustíveis explosivos ou inflamáveis!!

Coloque água ou vinagre (ou suco de limão no lugar do vinagre) na garrafa (o quanto de cada você deve descobrir). Coloque uma colher (ou mais) de BICARBONATO DE SÓDIO (ou fermento em pó “pó Royal”) dentro da “trouxinha” e esta dentro da garrafa. Em seguida enfie o tubo na garrafa e fixe o sistema na PLATAFORMA DE LANÇAMENTO e SAIA DE PERTO (pode espirrar água com vinagre em você)!!! Depois de alguns minutos o gás gerado pressiona a água (ou vinagre) e, após a contagem regressiva puxa-se a cordinha que libera a garrafa. O gás expulsará a água (ou vinagre) e o foguete irá na direção oposta!! Se não tiver bicarbonato pode usar comprimido Sonrisal, ou Alka-Seltzer, ou Sal de Fruta ENO, ou sal de Andrews, pois todos eles possuem bicarbonato de sódio, o qual em contato com a água forma gás, mas também em contato com o vinagre (ou suco de limão) forma ainda MAIS GÁS! Atenção: não aceitaremos concorrentes que usarem ácido acético puro!

Plataforma de lançamento.

Isto é algo que você vai ter que inventar. Por segurança você só pode soltar este foguete se houver uma plataforma de lançamento que permita que se faça uma contagem regressiva e só se libere o foguete se houver segurança e quando se desejar. Nas Fig. 8a,b,c,d mostramos uma sugestão de como pode ser a base. É fundamental ter a torneira, pois quando o foguete não é lançando, deve-se liberar a pressão interna abrindo-se a torneira. Ao se puxar o fio ele abaixa o cano (de 4 cm de diâmetro e de comprimento) e este libera a garrafa. Esta é só uma sugestão. Você deve inventar a sua plataforma de lançamento. O bico metálico que aparece na extremidade do cap das fotos 8 não é necessário, pois ele só é usando quando

se lança o foguete usando ar comprimido e isso não será usado na IV OBFOG. A base de lançamento mostrada na Fig. 8 é muito leve, por isso deve-se colocar uma grande pedra sobre ela para que não caia quando se puxa o cordão que libera o foguete. Não se usando o bico metálico, não se precisa do “T”, basta uma luva para conectar o cano que fica dentro da garrafa e a torneira. Ou seja, fica ainda mais simples, barato e compacta a sua base de lançamento.

Variáveis de lançamento.

Lembre-se que para maximizar o alcance deverá testar algumas variáveis que influenciam no alcance, como por exemplo, a quantidade de areia na ponta do foguete, a quantidade de água (ou vinagre), a quantidade de bicarbonato de sódio, o tamanho das aletas e o ângulo de lançamento. Mas varie apenas uma de cada vez para saber qual é o melhor valor dela. Não encare isso como uma brincadeira e sim como um experimento científico!

Fig. 8a. Vista frontal da base

Fig. 8b. Vista lateral, base montada e pronta pro lançamento.

Fig. 8c. Foto com detalhes da base. O bico metálico na extremidade só é usado quando se deseja injetar ar comprimido no foguete.


Na Fig 8d ao lado mostramos uma foto em proximidade das “garrinhas” que seguram o anel que existe perto da boca das garrafas PET. Estas garrinhas são tiras plásticas usadas para lacrar ou amarrar objetos. Foram fixadas umas ao lado das outras sobre uma fita adesiva, depois colocadas ao redor do cano e a abraçadeira (primeira de cima para baixo) prendeu todas firmemente junto ao cano. A segunda abraçadeira prendeu o conjunto na madeira. A torneira é fundamental para numa emergência liberar a pressão no foguete. Abaixo da boa da garrafa colocamos várias voltas de fita isolante umas sobre as outras para que a garrafa só entre até ali.


ATIVIDADES PRÁTICAS DA XII OBA




ATIVIDADE PRÁTICA 1 : Identificar constelações e estrelas.

A primeira atividade consiste em identificar os objetos assinalados. Usando o software gratuito Stellarium (disponível para download clicando aqui) foram selecionados duas partes do céu visível no dia 14/04/10 (um mês antes das provas da OBA) às 20 horas. Alguns dias depois desta data o céu não terá mudado muito. As imagens foram capturadas a partir de um ponto de observação localizado no Rio de Janeiro.

Na primeira figura está uma parte do céu visível ao se olhar na direção cardeal Sul. Na segunda imagem está uma parte do céu ao se olhar na direção cardeal Oeste.

Se olhar para o Sul depois do dia 14/4 o Cruzeiro do Sul (3) vai estar mais “alto” no céu. Se por outro lado, observar a imagem o céu da figura abaixo, ANTES, do dia 14/4, esta porção do céu vai estar mais “alta” em relação ao horizonte, o que facilitará as observações.

Nomes dos objetos assinalados: 1) Estrela Rigel Centauro, 2) Estrela Hadar, 3) Cruzeiro do Sul, 4) Miaplácidus, 5) Canopus, 6) Triângulo Austral, 7) Sírius, 8) Prócion, 9) Beteugeuse, 10) Órion, 11) Rigel e 12) Marte





















Querendo montar um planisfério, poderá seguir as orientações no site Ponto Ciência, clicando aqui



ATIVIDADE PRÁTICA 2 : Visualização das distâncias médias dos planetas ao sol

Propomos que se visualize as distâncias médias dos planetas ao Sol e com isso seja produzido uma maquete reproduzindo o sistema solar. Para darmos uma idéia correta das distâncias médias dos planetas ao Sol, sugerimos que sejam reduzidas as distâncias médias, dos planetas ao Sol, através de uma escala. Para facilitar a transformação das medidas das distâncias médias segue abaixo uma tabela com as distâncias e valores proporcionais em escalas menores:

Planeta

Distância média

Escala onde maior

Escala onde maior

Escala onde maior

ao Sol (km)

distância é 1 m

distância é 2 m

distância é 2,5 m

Mercúrio

57.910.000

0,01

0,03

0,05

Vênus

108.200.000

0,02

0,05

0,10

Terra

149.600.000

0,03

0,07

0,13

Marte

227.940.000

0,05

0,10

0,20

Júpiter

778.330.000

0,17

0,35

0,69

Saturno

1.429.400.000

0,32

0,63

1,27

Urano

2.870.990.000

0,64

1,27

2,55

Netuno

4.504.300.000

1,00

2,00

4,00

Só mesmo fazendo essa atividade percebermos como os planetas mais distantes estão incrivelmente mais distantes do Sol, do que os planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.