segunda-feira, 22 de março de 2010

Qual a distância das estrelas ???

Numa noite escura, as estrelas distribuídas pelo céu são vistas como pontinhos brilhantes que piscam. Tem-se a impressão de que todas elas se encontram à mesma distância da Terra. Na verdade, as vemos projetadas na abóbada celeste e não se tem a noção de profundidade. Por muito tempo, os astrônomos organizaram catálogos contendo as posições das estrelas na esfera celeste, mas foi necessário encontrar uma maneira de medir suas distancias para que se pudesse ter a verdadeira posição de cada uma delas. Somente conhecendo esse valor é possível, por exemplo, reconhecer que as estrelas de uma constelação podem aparentar uma proximidade que não é real.

Até o início do século 20, os métodos disponíveis permitiam medir a distância de poucas estrelas na vizinhança solar, mais próximas que cerca de 100 anos-luz. Para chegar a distâncias maiores foi preciso encontrar outros tipos de réguas cósmicas. Assim como nos dias de hoje, foi o desenvolvimento tecnológico dos telescópios e dos detetores, aumentando a área coletora de luz e permitindo observar objetos mais fracos, que proporcionou o avanço observacional necessário para se atingir distancias maiores, mudar paradigmas e progredir nos modelos teóricos do Universo.

De fato, após sua invenção no início do século 19, a placa fotográfica substituiu o olho humano nas observações. Associada ao telescópio, permitiu obter imagens do céu que podiam ser armazenadas e organizadas para análise posterior. A importância desse avanço foi muito bem expresso por Willemina P Fleming (Harvard College Observatory): “While the old-time astronomer clings tenaciously to his telescope for visual observations, astronomical photography is leaving him far behind and indeed almost out of the field.”¹ Qualquer semelhança com o trabalho de pesquisa atual não é mera coincidência!

Uma nova régua cósmica

Usando uma centena de placas fotográficas obtidas entre 1893 e 1906 no telescópio Bruce (65 cm) no Observatório de Harvad no Peru, Henrietta S. Leavitt, cujo trabalho era medir o brilho das estrelas nas placas fotográficas, organizou um catálogo com 1777 estrelas observadas nas Nuvens de Magalhães. Dentre elas encontrou estrelas cujo brilho variava periodicamente com características semelhantes a estrelas variáveis encontradas em aglomerados globulares − conjuntos de milhares de estrelas gravitacionalmente ligadas. Leavitt mediu o período de variação de 25 dessas estrelas, notando que este era tanto mais longo quanto mais brilhante a estrela. Corria o ano de 1912 e estava aberto o caminho para as grandes descobertas do século 20.

Hoje se sabe que as estrelas apresentadas por Leavitt constituem uma classe de estrelas variáveis brilhantes, cujo período é de alguns dias a dezenas de dias. O nome Cefeidas vem da estrela-protótipo δ Cephei descoberta por John Goodricke em 1784. São estrelas massivas, com massa entre 5 a 20 massas solares, que estão numa fase de instabilidade. A atmosfera da estrela pulsa, ora expandindo, ora contraindo, o efeito de duas forças opostas: a de pressão do gás e a gravitacional.

A relação entre o período de variação (P) e o brilho absoluto ou luminosidade (L) da estrela, que expressa a energia emitida pela estrela por unidade de tempo, fornece uma excelente régua cósmica, se for bem calibrada. De fato, a partir do período observado em estrelas com características de Cefeidas, pode-se encontrar seu brilho absoluto que, comparado ao brilho aparente observado, fornece uma medida da sua distancia.

Mudança de paradigma

Usando a relação P-L em estrelas de aglomerados globulares, em 1918 Harlow Shapley mostrou que a distribuição espacial desses aglomerados não estava centrado no Sol. A partir de seus resultados, apresentou um novo modelo para a Via Láctea (ou Galáxia) : um disco estelar espesso, com aglomerados globulares esfericamente distribuídos ao seu redor, e com o Sol na periferia do disco.Foi quebrado o paradigma do Sol como centro do universo.

Na década de 1920, usando o mais potente telescópio da época, o de 2,50 metros de Monte Wilson, Edwin Hubble observou Cefeidas nas chamadas nebulosas espirais, em particular em Andromeda. Ao obter a distancia dessas estrelas, muito maior que o tamanho da Via Láctea, concluiu que essas nebulosas não pertenciam à Galáxia, mas eram outras galáxias. O universo conhecido é maior que os limites da Galáxia.

Alguns anos antes, Vesto Slipher tinha calculado a velocidade com que algumas dessas galáxias se afastavam da Terra, e chamou a atenção para o fato de serem velocidades bem maiores que as observadas em outros objetos celestes. Hubble, ao juntar os resultados de Slipher com os seus sobre a distancia, concluiu que além das galáxias se afastarem, sua velocidade de recessão era tanto maior quanto maior a distancia da galáxia. O universo, outrora considerado estático, estava em expansão.

Em poucos anos a concepção de universo heliocêntrico, vigente por três séculos, foi completamente mudada, graças à existência de estrelas Cefeidas, luminosas o suficiente para permitir alcançar distancias de dezenas de milhões de anos-luz. Nas palavras do próprio Hubble: “The history of astronomy is a history of receding horizons”².

¹ Five New Stars - The Independent, NY, 20/04/1899 “Enquanto um astrônomo veterano se agarra ao seu telescópio fazendo observações visuais, a fotografia astronômica o deixa para trás e realmente quase fora da pesquisa.”

²1927, Astronomical Society of the Pacific Leaflets, Vol. 1, p.35 “ A história da astronomia ´´uma história de expansão de horizontes.”

Experiências

Para quem gosta de se divertir fazendo experiências, segue alguns links interessantes. Clique na palavra e veja como fazer a experiência.


Arco-íris
Areia x água
Balão Bexiga
Bexiga a jato
Botão preguiça
Cartolina grudenta
Café com leite
Clipe voador
Eletroímã
Estufando o balão
Filtro
Garrafa amassada
Garrafa chuveirinho
Gelo e palito
Guitarra
Laranjas dançarinas
Lente de aumento
Levantando peso
Máquina de água
Moeda que pula
Ovo Maluco
Periscópio
Refração
Suporte de ar
Sombras coloridas
Sifão
Submarino
Telefone
Tensão superficial
Vai e vem
Vulcão de água

sábado, 20 de março de 2010

Teste de QI

Teste sua inteligência clicando na imagem abaixo



Após fazer o teste, favor postar aqui o seu tempo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Concurso IBGE

O IBGE prorrogou até a próxima quinta-feira, 25 de março, o prazo de inscrição para 191.972 vagas de recenseadores nos postos credenciados pelos Correios ou autorizados pela Cesgranrio, espalhados por todos os municípios do país. O prazo para se inscrever pela Internet, através do site da Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br) continua o mesmo, 04 de abril.
Não percam!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Aplicações do cobre


Por que o cobre é amplamente utilizado em sistemas elétricos?

Por que o cobre é amplamente utilizado em
sistemas elétricos?

A principal razão para a utilização do cobre é sua excelente condutividade elétrica. O cobre apresenta a resistência elétrica mais baixa de todos os metais não-preciosos.Ou seja, em outras palavras, A resistência é indesejável dado que produz perdas no fluxo elétrico através do material.

Existem outros materiais que possam ser utilizados como condutores elétricos?

Sim, existem Quase todos os materiais conduzem eletricidade em determinado grau. Mas, para se tornar um candidato sério para ser utilizado como condutor elétrico, um material deve combinar condutividade muito alta com algumas poucas, porém importantes características mecânicas. Por essa razão, os metais são os condutores mais utilizados.

Os denominados supercondutores são materiais especiais que têm, em determinadas circunstâncias específicas, condutividade elétrica quase perfeita. Alguns dos materiais supercondutores são ligas de cobre. Os supercondutores devem ser operados a uma temperatura muito baixa (( –)200 graus Celsius para alguns materiais) e isto é dificilmente prático em um sistema grande. A Europa tem 7 milhões de quilômetros de linhas de eletricidade e cabos, imagine tentar manter os mesmos a – 200 graus Celsius. Isso não só é virtualmente impossível, como iria requerer uma grande quantidade de energia fria. Mas, os supercondutores são úteis em circunstâncias específicas, por exemplo, onde deve ser transportada uma grande quantidade de energia elétrica ou onde o espaço é limitado como em áreas urbanas com grande densidade de energia, ou em subestações de transmissão.

Além dos supercondutores, quatro metais ressaltam por sua condutividade: a prata, o ouro, o cobre e o alumínio. Como a prata e o ouro são muito caros, o cobre e o alumínio são os principais candidatos. Outros metais têm menor resistência, sendo, portanto, menos apropriados.

O cobre e o alumínio têm a mesma condutividade?

Não exatamente. A resistência do alumínio é 65% mais alta que a do cobre. Por conseqüência, para conduzir a mesma corrente elétrica, um cabo de alumínio vai precisar de um cruzamento de seção 65% maior que o correspondente a um cabo de cobre.

Mas, essa não é toda a história! Além de ser menos condutivo, o alumínio é três vezes mais leve que o cobre. Deste modo, o cobre e o alumínio têm cada um suas próprias características de aplicação.

Quais são os exemplos típicos para os campos de aplicação de ambos os metais?

Para os cabos aéreos, o peso do cabo é um o fator decisivo, portanto o alumínio é o mais utilizado, isto significa condutores mais espessos, mas nem por isso é algo relevante no momento de planejar uma linha aérea de transmissão de energia.

Para cabos subterrâneos que transportam alta voltagem, o cobre é mais apropriado, sendo que o custo mais alto deste material decorre de seu isolamento. O alumínio pode exigir um condutor mais espesso, portanto será necessário maior material de isolamento para sua cobertura, o que pode resultar em um cabo de custo mais elevado. Desta maneira, é preferível utilizar o cobre, que requer um menor volume de cobre.

Outra vantagem do cobre para aplicações subterrâneas é sua alta resistência à corrosão. Por esse motivo as linhas aéreas em regiões costeiras alguma vezes são feitas em cobre ao invés de alumínio.

Qual é o condutor a ser usado em cabos elétricos em residências e escritórios?

O cobre é utilizado em residências e escritórios por vários motivos práticos. Os terminais de conexão e tomadas feitos de alumínio seriam muito maiores, o que é pouco prático. Os cabos seriam mais espessos, sendo necessários condutores ou rodapés elétricos maiores. Além disso, os cabos de cobre estão compostos por uma quantidade de finos fios de cobre, resultando em um cabo altamente flexível e de fácil introdução nos conduítes.

Existe outra razão pela preferência do cobre em edifícios: é um material que permite conexões do tipo cabo-rosca (ver figura), que são muito convenientes. Estas conexões não podem ser utilizadas com cabos de alumínio. Sob a pressão da rosca, o alumínio poderia crescer, resultando em uma conexão fraca que apresenta risco de fogo.

Existem outros critérios importantes além da condutividade e densidade?

Sim, existem O cobre possui ótimas características que o tornam um condutor de equipamentos elétricos por excelência. Mecanicamente é um material mais forte que o alumínio, e, por conseqüência, mais durável. Isto é especialmente verdadeiro para aplicações em instâncias complexas, como guinchos para puxar automóveis, cabos magnéticos para motores ou cabos de poder em ambientes industriais.

Seu coeficiente de expansão térmica também é baixo, o que significa que não se expande muito quando aquecido. Deverá ser deixado menos espaço livre para a expansão do material na aplicação. O cobre tem igualmente maior capacidade térmica que o alumínio, portanto pode processar mais calor em processos passageiros.

Os designs em cobre geralmente resultam em aplicações elétricas mais compactas. Esta compactação também protege os materiais da não-condutividade da aplicação. Como resultado, um design feito em cobre pode acabar sendo mais leve que seu equivalente em alumínio, apesar do maior peso do cobre.

Quais são as propriedades físicas mais relevantes do cobre e do alumínio em aplicações elétricas?

As características mais importantes constam da lista abaixo:


Propriedade Cobre(Cu-ETP) Aluminio(1350) Unidades

Condutividade Elétrica (temperada) 101 61 %IACS

Resistência Elétrica (temperada) 1.72 2.83 mOhm-cm

Condutividade termal 20°C 397 230 W/mK

Coeficiente de expansão 17 x 10-6 23 x 10-6 cm/°C

Força tensora (Temperada) 200-250 50-60 N/mm2

Força tensora (mediamente dura) 260-300 85-100 N/mm2

0.2% teste de força (Temperada) 50-55 20-30 N/mm2

0.2% teste de força (mediamente dura) 170-200 60-65 N/mm2

Módulo elástico 116-130 70 N/mm2

Força de fadiga (Temperada) 62 35 N/mm2

Força de fadiga (mediamente dura) 117 50 N/mm2

Calor específico 385 900 J/kgK

Densidade 8.91 2.70 g/cm3

Ponto de derretimento 1083 660 °C

Fonte: http://www.procobre.org/pr/aplicacoes_do_cobre/instalacoes_eletricas_4.html

Condutores e Isolantes

A condutividade elétrica baseia-se no fato de os elétrons da última camada de cada átomo terem facilidade em saltar entre átomos vizinhos (funções de onda comuns).

Para entender melhor o que é um semicondutor, é importante ter claro em mente a idéia de condutor e isolante.

Vamos ver o que acontece quando diferentes materiais são atritados com um tecido de lã e depois aproximados a um outro bastão móvel de vidro previamente eletrizado positivamente.

O plástico moveu o bastão de vidro. Isso prova que ele, após o atrito, se carregou. O metal, porém, não exerceu nenhuma força sobre o vidro. Isso nos mostra que ele não permaneceu eletrizado.

Através desta experiência, vemos que as cargas fornecidas ao metal (pelo atrito) conseguem fluir por este "escapando" pelo corpo da pessoa que o segura e as cargas fornecidas ao plástico não.

Conclui-se, então, que o metal é um bom condutor de eletricidade, pois deixou as cargas escaparem. E o plástico é um mau condutor pois nele as cargas não se moveram.


Condutores


O que caracteriza o material bom condutor é o fato de os elétrons de valência (por exemplo, o cobre possui um elétron na última camada) estarem fracamente ligados ao átomo, podendo ser facilmente deslocados do mesmo. Ora, consideremos, por exemplo, uma barra de cobre que possui um número extremamente elevado de átomos de cobre e apliquemos uma diferença de potencial entre os extremos desta barra. Os elétrons da camada de valência de todos os átomos facilmente se deslocarão sob a ação do campo elétrico produzido pela diferença de potencial aplicada, originando-se uma corrente elétrica no material.

Outros materiais que possuem uma constituição semelhante à do cobre, com um único elétron na camada de valência, são o ouro e a prata, dois outros excelentes condutores de eletricidade.


Isolantes

Obviamente, os materiais isolantes devem corresponder aos materiais que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos seus átomos. Entre os próprios elementos simples, existem vários que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos átomos. Entretanto, verifica-se que se consegue uma resistividade muito maior com substâncias compostas, como é o caso da borracha, mica, teflon, baquelite etc. (é mais ou menos intuitivo que os átomos se combinam, formando estruturas complexas, os elétrons ficam mais fortemente ligados a estas estruturas)


A resistividade dos semicondutores

Todo material, seja ele isolante ou condutor apresenta uma resistividade, ou seja, resistência ao fluxo de corrente. Essa resistividade é o oposto da condutividade: quanto maior a resistividade, menor a condutividade.

Usa-se o termo resistividade quando se quer comparar níveis de resistência dos materiais. A unidade de resistividade de um material é o ohm-m ou ohm-cm.


Semicondutores

Assim como existem materiais condutores e materiais isolantes, existe um tipo de material que é um meio termo entre esses dois primeiros. Esse material é o semicondutor.

O semicondutor, portanto, possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante e um condutor.

Os materiais semicondutores mais usados na indústria eletrônica são o Germânio (Ge) e o Silício (Si), apesar do Silício predominar a produção atualmente. Seu comportamento se deve à sua ligação química, chamada ligação covalente (por compartilhar elétrons).

Cada átomo do silício se liga a quatro átomos vizinhos através da ligação covalente, ou seja, pares de elétrons (da última camada do Si) são compartilhados entre dois átomos. Os elétrons das camadas internas giram em torno do núcleo.

Um fato importante é que tanto o germânio como o silício apresentam exatamente o mesmo tipo de estrutura que o diamante, variando apenas a dimensão (constante da rede).

Autoria: Milton Takeshi

Fonte: http://www.coladaweb.com/quimica/eletroquimica/condutores-e-isolantes-semicondutores

Químicas dos metais

Quando estudamos as propriedades físicas da matéria, vemos alguns tipos de características de cada material. Porém existem considerações químicas importantes referentes aos metais, Segue abaixo algumas delas:

Oxigênio em combinação com ferro forma a ferrugem. Portanto, a ferrugem no ferro é basicamente um óxido.

A reação do magnésio com o oxigênio produz magnesio oxido.

Metais que podem ser facilmente transformados em fios são conhecidos como dúcteis.

Metais que podem ser facilmente transformados em lâminas são conhecidos como maleáveis.

Metais são normalmente bons condutores de calor e eletricidade. Eles conduzem calor e eletricidade através de 'elétrons livres'.

Uma liga é uma solução sólida de dois ou mais metais.

Bronze é uma liga de cobre e estanho enquanto latão é uma liga de cobre e zinco.

Rochas que são ricas em metais são conhecidas como minerais.

Alumínio é extraído do mineral 'bauxita' enquanto ferro é extraído do mineral 'hematita'.

Se o minério de um metal é chamado 'pirita', então é bem provável que contenha enxofre.

Oferro é magnético em natureza.

Ao contrário da maioria dos outros metais, o mercúrio é líquido à temperatura ambiente.

Ouro é geralmente encontrado no estado puro.

Metais são obtidos a partir de seus óxidos através do processo de redução.

Para prevenir a corrosão, os metais são galvanizados ao serem cobertos por uma camada de zinco.

OSódio é altamente reativo e pode queimar ao ser exposto ao ar. Portanto, ele é mantido sob óleo.

RESOLVA O QUIZ SOBRE A TEORIA ACIMA

Fonte: http://br.syvum.com/cgi/online/serve.cgi/materia/quimica/metals.html



A história da tecnologia

A história da tecnologia é a história das ferramentas e das técnicas úteis para fazer coisas práticas. Relaciona-se intimamente com a história da ciência, que inclui a maneira como os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para construir coisas úteis. Os esforços científicos, especialmente nos tempos modernos, dependeram em regra de tecnologias específicas que permitiram aos seres humanos sondar a natureza do universo, de forma mais precisa do que a permitida pelos nossos sentidos. Os artefatos tecnológicos são produtos de uma economia, são uma força para o crescimento econômico e constituem uma parte importante da nossa vida cotidiana. As inovações tecnológicas afetam e são afetadas pelas tradições culturais de uma sociedade. Elas são igualmente uma forma de desenvolver e projetar o poderio militar.

Tecnologias primitivas

A roda foi inventada em 4000 a.C., e tornou-se uma das tecnologias mais famosas e úteis do mundo. Outras tecnologias primitivas seguem abaixo:

* Fogo, usado desde o paleolítico, possivelmente pelo homo erectus há 800.000 anos.
* Ferramentas de pedra, criadas possivelmente há 100.000 anos.
* Arco, funda, ca. 9.º milénio a.C.
* Cobre, 8.000 a.C.
* Agricultura, 8.000 a.C.
* Roda, 4.000 a.C.
* Escrita. 3.500 a.C.
* Bronze, 3.300 a.C.
* Ferro, 1.500 a.C.
* Catapulta, 4a.C.
* Ferradura, 300 a.C.

Tempos pré-históricos

Embora não existam registros escritos relativos ao tempo pré-histórico, podemos ter uma idéia a respeito de como o mundo, e seus mecanismos, foram compreendidos ou interpretados pelo homem pré-histórico, através de evidências diretas e indiretas. A evidência direta inclui as pinturas rupestres encontradas na Espanha e na França, e outras obras de arte como, por exemplo, a Vénus de Willendorf. As outras evidências diretas são constituídas por ossos (como os que foram objecto de trepanação), múmias e ferramentas antigas. Apesar da relativa falta da evidência direta sobre o conhecimento possuído pelo homem pré-histórico, as tecnologias pré-históricas sobreviventes também permitem conjecturar sobre a compreensão do mundo nessa era.

A sobrevivência era a prioridade; mesmo hoje, com o grande tsunami de 2004, os ilhéus de Andaman recordaram os conselhos dos seus antepassado, foram para as elevações, e sobreviveram ao tsunami, como seus antepassados fizeram em tempos imemoriais. Estas pessoas relataram este conhecimento às tripulações do avião de resgate que estavam pairando sobre as ilhas de Andaman, após o avião ter sido atacado pelas suas setas .

Embora não haja nenhum registro escrito da inovação tecnológica de alguns povos ou culturas, existem provas dos seus empreendimentos na exploração: os povos malaios, por exemplo, espalharam-se pelo arquipélago da Malásia, atravessaram o Oceano Índico até Madagascar e também atravessaram o Oceano Pacífico, o que exigiu o conhecimento das correntes oceânicas, dos ventos, do velejamento, do movimento das estrelas, da navegação celeste, e dos mapas estelares. Os mapas estelares não eram feitos de papel, mas sim com cordas, varas e conchas. Os seus barcos eram de classe oceânica, há milhares dos anos, bem antes da tecnologia marítima do Ocidente ser capaz dos descobrimentos marítimos.

Antes deles, provavelmente pela caça e pela coleta, os aborígenes australianos e os índios americanos contornaram os continentes para povoar suas partes do mundo - uma viagem de dezenas de milhares de quilômetros, e que pode ter levado milhares dos anos.

Antigo Egito

Os egípcios inventaram e usaram muitas máquinas simples, como a rampa e a alavanca, para auxiliar os seus processos da construção. O suporte de escrita egípcio, feito do papiro, e a cerâmica, foram produzidos e exportados para toda a bacia do Mediterrâneo. A roda, contudo, só chegou quando invasores estrangeiros introduziram a quadriga.

Europa tribal

Por volta de 1.000 a.C.-500 a.C., as tribos germânicas tiveram uma civilização da idade do bronze, enquanto os Celtas estiveram na idade do ferro na época da cultura de Hallstatt. Posteriormente, as suas culturas entraram em colisão com as práticas militares e agrícolas dos Romanos, há dois mil anos. Mas o tempo e os recursos necessários para conduzir a ciência tiveram que decorrer gradualmente.

Roma Antiga

Uma estrada romana de Pompéia.

A civilização romana incluía tecnologia para:

* Arquitectura e engenharia
* Construção de estradas
* Agricultura intensiva
* Metalurgia
* Leis relativas à propriedade individual
* Cantaria
* Engenharia militar
* Fiação e tecelagem

Porque Roma se localizava numa península vulcânica, com areia que continha grãos cristalinos adequados, o betão que os romanos inventaram era particularmente durável. Alguns dos seus edifícios duraram 2.000 anos.atras o mundo nao emchergava,por causa da tecnologia. O romanos percebiam de hidráulica e construíram fontes e chafarizes que se tornaram a imagem de marca da sua civilização. A falta dos banhos marcou o fim da civilização romana. Mas alguns banhos romanos (por exemplo, em Portugal ou Inglaterra) duraram até aos dias de hoje.

Índia Antiga

A civilização do Vale do Indo, bem situada e com muitos recursos, constituía uma lição de sanidade e planejamento urbanos. Aqui se encontram dos primeiros exemplos de 'esgotos fechados', de banhos, de celeiros públicos etc.

As técnicas de construção e arquitetura indianas, compreendidas nos 'Vaastu Shastra", incluiam detalhes e plantas baseados em princípios científicos como a resistência dos materiais, a altura ideal da construção, a presença de fontes de água adequadas e a luz que preserva a higiene.

A cultura da antiguidade indiana foi sempre muito variada na escolha das especiarias, dos condimentos e dos artigos ornamentais, pois a Índia era a origem do óleo de palma e do coco, do indigo e de muitos outros pigmentos e corantes vegetais, como o cinábrio. Muitos dos corantes foram usados na arte e na escultura. O uso de perfumes mostra algum conhecimento da aplicação das tecnologias químicas, particularmente nos processos de destilação e purificação.

China Antiga

Os principais contributos tecnológicos da China incluem os detectores de sismos, fósforos, papel, o ferro fundido, o arado de ferro, o carro de mão, a ponte suspensa, o paraquedas, o gás natural como combustível, a bússola, a hélice, a besta, e a pólvora.

China medieval

O foguete de combustível sólido foi inventado na China por volta de 1150, cerca de 200 anos após a invenção da pólvora (que era o seu principal combustível) e 500 anos após a invenção dos fósforos. Ao mesmo tempo que a época dos descobrimentos tinha lugar no Ocidente, os imperadores chineses da dinastia Ming também organizaram expedições. Quando os navios de Fernão de Magalhães chegaram ao Brunei em 1521, encontraram uma cidade rica que tinha sido fortificada por engenheiros chineses e protegida por um quebra-mar. Antonio Pigafetta anotou que muita da tecnologia do Brunei era igual à tecnologia ocidental desse tempo. Também, havia mais canhões no Brunei do que em navios de Magalhães, e os comerciantes chineses na corte do Brunei tinham-lhes vendido óculos e porcelana, que eram uma raridade na Europa.

Outras descobertas e invenções chinesas do período medieval, segundo a pesquisa de Joseph Needham, incluem: o barco movido a pás, a imprensa, tinta fosforescente, cadeia dentada, e a roca de fiar.

Incas

Os conhecimentos de engenharia dos incas eram grandes, mesmo quando medidos pelos padrões de hoje. Um exemplo é o uso nas suas construções de peças pesando mais de uma tonelada e as aldeias usaram canais de irrigação e sistemas de drenagem, tornando a agricultura muito eficiente.

Maias

A civilização Maia não sabia fundir os metais nem conhecia a roda, mas possuía um sistema de escrita e conhecimentos de cantaria surpreendentes.

Europa

Por altura da queda de Roma, a armadura de malha metálica que nós associamos com o cavaleiro medieval já era usada pela cavalaria pesada de Roma, até ser substituída pela armadura pesada mil anos mais tarde.

Medieval
A locomotiva a vapor, inventada por Richard Trevithick, abriu o caminho ao transporte pelo caminho de ferro.

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_tecnologia

quarta-feira, 10 de março de 2010

Women's day - Dia da mulher

ovidos pelo tema: Respeito ( gerador das ações do 1° bimestre) alunos do 2° ano do ensino médio, turma 2001, realizaram um trabalho com a professora de inglês Mariani Lima, enfatizando o valor da mulher e justificando respeito às mulheres por sua importância e trajetória. Cartazes, debates e apresentações de músicas em inglês foram realizados no dia 9 de março.
Parabéns Mulher!!!